sábado, 8 de setembro de 2018

Propostas do CONASS aos candidatos à Presidência da República

O Brasil vive uma quadra em que a segurança social está ameaçada. A fragilidade política e econômica mergulhou o país em uma rota não sabida que desperta, em cada cidadão, a preocupação com o futuro e, nas famílias, a angústia do desemprego, o medo da violência e da desassistência. O Sistema Único de Saúde (SUS), entidade nacional das mais respeitadas, nos seus 30 anos, sente-se ameaçado.
O SUS é produto de ideias de sanitaristas, acadêmicos, gestores, estudantes, trabalhadores, forjadas nos movimentos de resistência à rotura democrática de 1964, acolhidas pelo Congresso Nacional durante a Constituinte e cravado nas letras da Constituição de 1988 (CF/1988). Por isso, seus princípios coincidem com as bandeiras levantadas pelo movimento de redemocratização do país e sua implantação reflete fortemente o processo de descentralização política que teve como consequências a abertura de espaços de participação da sociedade organizada em Conselhos e Conferências.
Nos seus 30 anos, o SUS tem sido capaz de estruturar e consolidar um sistema público de saúde de enorme relevância e apresentar resultados inquestionáveis para a população brasileira, fazendo a segurança sanitária da população de maneira universal e integral. No entanto, problemas cruciais retardam sua evolução e ameaçam sua existência.
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass, Lei n. 8.080/1990 e Lei n. 12.466/2011, art. 14A e 14B) tem sido ator importante na formulação, na implantação e na consolidação do SUS, contribuindo efetivamente para o fortalecimento da gestão do sistema, com atuação destacada na Comissão Intergestores Tripartite (CIT), Conselho Nacional de Saúde (CNS) e demais espaços onde a discussão se faça.
O momento político exige dos candidatos o compromisso com o que é mais caro ao povo brasileiro: estabilidade democrática, políticas sociais inclusivas, retomada do crescimento econômico, fortalecimento das políticas educacionais, de segurança, de saneamento básico e, sobretudo, de saúde, por ser garantidora da qualidade e manutenção da vida da totalidade do povo brasileiro. A sustentação do SUS, para além do discurso, deve ser um compromisso de qualquer governante que entenda ser dever evitar o sofrimento e as ameaças à vida humana como compromisso constitucional. Afinal, saúde é direito de todos e dever do Estado (art. 196 da CF/1988).
Desse modo, o Conass, vem, respeitosamente, apresentar aos candidatos a governador e a presidente, a agenda de propostas estruturantes para a área da saúde, que visa garantir o fortalecimento e a sustentabilidade do SUS e da saúde de qualidade para a população brasileira.

Leonardo Moura Vilela
Presidente do CONASS

Fonte: http://www.conass.org.br/


Os sistemas universais de saúde no mundo encontram-se diante de crescentes desafios que ameaçam a sua sustentabilidade. O envelhecimento populacional, a carga de doenças crônicas, a necessidade de incorporação de novas tecnologias e as transformações sociais, políticas e econômicas exigem a reflexão sobre que tipo de ações precisam ser adotadas no presente, a fim de garantir o futuro dos mesmos.
As transformações sociais, políticas e econômicas têm gerado constantes mudanças no perfil demográfico e epidemiológico das populações em todo o mundo. Esse fenômeno tem impactado fortemente os sistemas de saúde, principalmente aqueles que têm a universalidade como princípio, tornando sua sustentabilidade um desafio a ser enfrentado em diversos países.

Diante desse cenário, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) convidou especialistas do Canadá, Costa Rica, Portugal e Reino Unido para um debate sobre o futuro dos sistemas universais de saúde, e também especialistas brasileiros para abordarem especialmente o que se vislumbra para o nosso Sistema Único de Saúde (SUS).

A nova edição do projeto CONASS Debate ocorreu oportunamente no ano em que o sistema de saúde brasileiro completa 30 anos de existência, e teve como tema “O Futuro dos Sistemas Universais de Saúde”, com objetivo de discutir estratégias e ações que possibilitem o fortalecimento do SUS em um cenário de grave crise política e econômica que ameaça não apenas o sistema, idealizado e construído para atender a todos de maneira igualitária e equânime, mas o direito à saúde, conquistado e estabelecido pela Constituição Federal de 1988.


http://www.conass.org.br/biblioteca/download/6479/

Fonte: http://www.conass.org.br/

terça-feira, 10 de outubro de 2017

O PROGRAMA DE TELEMEDICINA DA SESAP-RN CHEGA AO 7º ANO DE CONSOLIDAÇÃO ASSISTENCIAL


Chegamos à marca de "meio milhão" 539.065 mil exames através dos tele eletrocardiogramas de 12 derivações simultâneas e quase um milhão (901 mil) de  diagnósticos em Cardiologia no Estado do Rio Grande do Norte via telemedicina - Apoio efetivo a REGIONALIZAÇÃO dos Serviços de Saúde nas oito (8) Regiões de Saúde.





O Programa de Telemedicina da SESAP-RN foi implantado em Setembro/2010, encontra-se em operação até a presente data e vem desenvolvendo assistência nas oito regiões de saúde na área de exames de Eletrocardiograma via telefonia fixa, móvel e Internet nas zonas rurais e urbanas das cidades do RN, onde estão localizadas as  Unidades Básicas de Saúde - UBS, Unidades de Estratégia de Saúde da Família – UESF, Unidades de Pronto-atendimentos – UPAS’s e Hospitais estaduais, municipais e filantrópicos sob a gestão municipal conveniados ao Sistema Único de Saúde, através de 253 aparelhos eletrocardiógrafos de 12 derivações simultâneas, operaram ao longo do período realizaram exames através das demandas geradas nos atendimentos médicos (consultas), onde a enfermagem realiza os exames, transmite para a Central de Telemedicina (médicos especialistas) na cidade de São Paulo/SP e Uberlândia/MG.

A colaboradora contratada possibilita a realização dos exames que, decodifica o traçado transmitido, lauda e também fornece a segunda opinião médica, segunda opinião esta, que o médico especialista diante de alguma gravidade, como um Infarto em evolução, conversa  com o médico generalista da UBS, UESF, UPA ou mesmo hospital, no sentido de orientá-lo para aplicação dos protocolos cardiológicos e encaminhamento do paciente para uma unidade de maior complexidade. A colaboradora que trabalha para a SESAP é a mesma empresa contratada pelo Ministério da Saúde para operação no Serviço Móvel de Urgências - SAMU no Brasil, como também no HCor em São Paulo/SP. Os eletrocardiogramas transmitidos, retornam em até 15 minutos para urgência e até 30 minutos para o paciente eletivo com o laudo em arquivo .pdf - via aplicativo WEB - Plataforma Integrada de Telemedicina - PIT, sistema este que fazemos a gestão dos dados, geramos os relatórios e acompanhamos em tempo real a realização dos exames.


Atendimentos realizados de: Setembro/2010 a Setembro/2017

ü  Eletrocardiogramas realizados nos 167 municípios do RN =  539.065;
ü  Diagnósticos em cardiologia realizados em todo RN = 901.732;
ü  Infartos diagnosticados em todo RN = 24.680 mil
ü  Aparelhos Eletrocardiógrafos utilizados em todo RN = 253

Em nosso banco de informações, é observado que a população FEMININA é a mais acometida com problemas cardiológicos = 59%, no geral. Já na  população MASCULINA o índice 41% - sendo que as SCA - Síndrome Coronariana Aguda atingem mais a população masculina em 56%.

RELATÓRIO - Distribuição por SEXO
SEXO
QUANTIDADE
Evento Coronariano Agudo - E.C.A.
%
Feminino
318.048
3.224 
59%
Masculino
221.017
4.108 
41%
Total
539.065
7332
1,36%


O Rio Grande do Norte foi o primeiro Estado do País a implantar o serviço como política efetiva de assistência à  saúde junto a sua RAS - Rede de Atenção à Saúde, de maneira apoiar a REGIONALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE. “A Telemedicina representa um grande avanço na assistência a portadores de doenças crônicas como hipertensão e diabetes no Estado, contabilizando resultados positivos especialmente no que se refere aos pacientes usuários do  Sistema Único de Saúde em nosso Estado”, explica Eduardo Albuquerque, coordenador da Coordenadoria de Operacionalização de Hospitais e Unidade de Referência - COHUR e coordenador do Programa de Telemedicina na SESAP/RN.

O Programa de Telemedicina da SESAP-RN, foi aprovado e reconhecido pelo Ministério da Saúde, hoje é custeado através de Portaria ministerial, sendo hoje uma referência no serviço para o país.

Como não é impossível ter um médico cardiologista em cada município do Estado, e o eletrocardiograma necessita de um especialista para interpretá-lo, o Programa de Telemedicina é um suporte importante para cobrir locais sem a presença desse profissional, dessa maneira é possível sim, ter médicos cardiologistas especialistas "Virtuais" em todos os municípios do RN, diagnosticando via laudos os eventos cardiológicos que chegam as diversas unidades de saúde em nosso Estado.




Possuímos um banco de dados com mais de 901 mil diagnósticos em cardiologia, altamente rico para os trabalhos de epidemiologia e estudos por município, regiões e estado, sendo utilizado para emissão dos relatórios gerenciais e estáticos para cada gestor, apoio na tomada de decisão.

O Programa funciona de forma simples. “Basta uma linha telefônica convencional ou aparelho celular para enviar o exame por meio de sinais sonoros a uma Central da Telemedicina” – a Central decodifica a transmissão gravada em um banco de dados (prontuário eletrônico) imediatamente, a equipe médica de plantão analisa o eletrocardiograma enviado pelo médico.

Atendemos aquele paciente que busca a Unidade Básica de Saúde - UBS e Unidade de Estratégia de Saúde da Família - UESF nas regiões urbanas ou rurais, mais remotas, estamos presentes também nas Unidade de Pronto atendimentos - UPA's e nos hospital regionais da SESAP ou municipais e filantrópicos conveniados ao Sistema Único de Saúde de nosso Estado, com queixa de dor precordial, alguma queixa de dor no peito, observando sempre os protocolos da cardiologia, permite assim a realização do eletrocardiograma, diagnosticando eventos cardiológicos, como também retirando esse paciente de uma possível ida para uma fila de consultas especializadas em cardiologia, quando o generalista tem a possibilidade de indicação para outras especialidades. 

Atendemos também aos pacientes dos diversos municípios que necessitam de risco cirúrgico cardiológico para a realização de um procedimento cirúrgico eletivo.

Cada unidade executante gera seu boletim ambulatorial que alimenta a base nacional de dados junto ao DATASUS/MS, gerando assim, as informações estatísticas de realização dos tele eletrocardiogramas.

A Coordenação do Programa de Telemedicina, foca atualmente para contemplar nas oito regiões de saúde, municípios polos importantes, unidades de saúde que recebem grandes demandas para realização de exames especializados de média complexidade como: M.A.P.A. 24 Horas (pressão arterial); Holter 24 horas (frequência cardíaca); Espirometria (Prova de Função Pulmonar), EEC - Eletroencefalograma (atividade cerebral) e Imagens Raio X Digital, Mamografia e Tomografia Computadoriza - para isto, a Coordenação esteve com o Secretário de Saúde Dr. George Antunes no Ministério da Saúde no ultimo mês de novembro/2017 apresentando o Projeto de Ampliação do Programa Estadual, visando mais financiamento para implementação das novas variantes acima mencionadas.

A demanda populacional é clara, é preciso minimizar as dores, os sofrimentos, sequelas daquelas de pessoas que utilizam o SUS-RN, seja o mais ou menos abastado, que possua ou não plano de saúde, mas se chegarem às unidades SUS, serão atendidos!



Fonte: https://brasil.telemedicina.com/index.php

Elaborado por: Eduardo Albuquerque
 Coordenador de Operacionalização de Hospitais e Unidade de Referência  - COHUR/SESAP/RN;

 Coordenador do Programa de Telemedicina na SESAP-RN.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

O PROGRAMA DE TELEMEDICINA DA SESAP-RN - CHEGA A 850 MIL DIAGNÓSTICOS EM CARDIOLOGIA NO RIO GRANDE DO NORTE.

Sete (7) anos de Atenção à População SUS no Rio Grande do Norte, faz o Programa de Telemedicina da @SesapRN chegar à marca de 508 mil tele eletrocardiogramas e 850 mil diagnósticos em Cardiologia - Apoio efetivo a REGIONALIZAÇÃO dos Serviços de Saúde no RN.



O Programa de Telemedicina da SESAP-RN implantado no em Setembro/2010, encontra-se em operação até a presente data, vem desenvolvendo assistência nas oito regiões de saúde na área da Eletrocardiograma via telefonia fixa, móvel e Internet nas zonas rurais e urbanas das cidades do RN, onde estão localizadas as  Unidades Básicas de Saúde - UBS, Unidades de Estratégia de Saúde da Família – UESF, Unidades de Pronto-atendimentos – UPAS’s e Hospitais estaduais, municipais e filantrópicos sob a gestão municipal conveniados ao Sistema Único de Saúde, através de 225 aparelhos eletrocardiógrafos de 12 derivações simultâneas que realizam exames através das demandas geradas nos atendimentos médicos (consultas), onde a enfermagem realiza os exames, transmite para a Central de Telemedicina (médicos especialistas) na cidade de São Paulo/SP e Uberlândia/MG.

A empresa contratada que possibilita a realização dos exames, que decodifica o traçado transmitido, lauda e também fornece a segunda opinião médica, segunda opinião esta, que o médico especialista diante de alguma gravidade, como um Infarto em evolução, converse com o médico generalista da UBS, UESF, UPA ou mesmo hospital, no sentido de orientá-lo para os protocolos cardiológicos, e encaminhar o paciente para uma unidade de maior complexidade. A ITMS do Brasil Ltda., que trabalha para a SESAP é a mesma empresa contratada pelo Ministério da Saúde para operação no Serviço Móvel de Urgências - SAMU no Brasil, como também no HCor em São Paulo/SP. Os eletrocardiogramas transmitidos, retornam em até 15 minutos para urgência e até 30 minutos para o paciente eletivo com o laudo em arquivo .pdf para o aplicativo WEB Plataforma Integrada de Telemedicina - PIT que fazemos a gestão acompanhando em tempo real a realização dos exames.

Atendimentos realizados de: Setembro/2010 a Agosto/2017

ü  Eletrocardiogramas realizados nos 167 municípios do RN = 508.864;
ü  Diagnósticos em cardiologia realizados em todo RN = 856.811;
ü  Infartos diagnosticados em todo RN = 23 mil
ü  Aparelhos Eletrocardiógrafos utilizados em todo RN = 247

Em nosso banco de dados, é observado que a população feminina são as mais acometidas com problemas cardiológicos = 59%, na  população masculina o índice 41% - sendo que as SCA - Síndrome Coronariana Aguda atinge mais a população masculina em 56%.


O Rio Grande do Norte, através da Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP), foi o primeiro Estado do País a implantar, como política assistencial de saúde junto a sua RAS - Rede de Atenção à Saúde, de maneira apoio a REGIONALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE.


A Telemedicina representa um grande avanço na assistência portadores de doenças crônicas como hipertenção e diabetes no Estado, contabilizando resultados positivos especialmente no que se refere aos pacientes usuários do  Sistema Único de Saúde em nosso Estado.

O Programa de Telemedicina da SESAP-RN, foi aprovado e reconhecido pelo Ministério da Saúde, hoje é custeado através de Portaria ministerial, sendo hoje uma referência no serviço para o país.

Como não é impossível ter um cardiologista em cada município do Estado, e o eletrocardiograma necessita de um especialista para interpretá-lo, o Programa de Telemedicina é um suporte importante para cobrir locais sem a presença desse profissional, dessa maneira é possível sim, ter médicos cardiologistas especialistas "Virtuais" em todos os municípios do RN, diagnosticando via laudos os eventos cardiológicos que chegam as diversas unidades de saúde em nosso Estado.


A Coordenação do Programa de Telemedicina, foca atualmente para contemplar efetivamente nas oito regiões de saúde, em municípios polos importantes, em unidades de saúde que recebem grandes demandas para realização de exames especializados de média complexidade como: M.A.P.A. 24 Horas (pressão arterial); Holter 24 horas (frequência cardíaca); Espirometria (capacidade pulmonar), EEC - Eletroencefalograma (atividade cerebral) e Imagens RX Digital e Tomografia Computadoriza, não disponíveis em unidades SUS na maioria das regiões de saúde, devido a dificuldade de instalação de clinicas especializadas, e pelo valor insuficiente pago via Tabela SUS, os exames são encontrados apenas na Região Metropolitana de Natal e na Região Oeste em Mossoró, tornando assim uma grande fila eletiva de pessoas que necessitam dos exames.


Possuímos um banco de dados com mais de 808 mil diagnósticos em cardiologia, altamente rico para os trabalhos de epidemiologia e estudos por município, regiões e estado, sendo utilizado para emissão dos relatórios gerenciais e estáticos para cada gestor, apoio na tomada de decisão.

O Programa funciona de forma simples. “Basta uma linha telefônica convencional ou aparelho celular para enviar o exame por meio de sinais sonoros a uma Central da Telemedicina” – a Central decodifica a transmissão gravada em um banco de dados (prontuário eletrônico) imediatamente, a equipe médica de plantão analisa o eletrocardiograma enviado pelo médico.

Atendemos aquele paciente que busca a UBS, UESF, UPA ou um hospital com queixa de dor precordial, alguma queixa de dor no peito e que esteja dentro do que os protocolos da cardiologia, permite assim a realização do eletrocardiograma.

Atendemos também aos pacientes dos diversos municípios que necessitam de risco cirúrgico cardiológico para a realização de um procedimento cirúrgico eletivo.

Cada unidade executante gera seu boletim ambulatorial e informa ao DATASUS/MS sua estatística de realização dos tele eletrocardiogramas.

A demanda populacional é clara, é preciso minimizar as dores, os sofrimentos, sequelas daquelas de pessoas que utilizam o SUS-RN, seja o mais ou menos abastado, que possua ou não plano de saúde, mas se chegaram às unidades, serão atendidos!


Fonte: https://brasil.telemedicina.com/index.php

Eduardo Albuquerque - Coordenador - Cohur/Sesap

domingo, 11 de dezembro de 2016

Projeto pioneiro no país em Cuidados Paliativos tem início no Hospital Walfredo Gurgel

Mais um projeto pioneiro no Brasil começa a tomar corpo através de profissionais da saúde do Rio Grande do Norte (RN): A formação de equipes multiprofissionais capacitadas em cuidados paliativos, que se caracteriza por prestar uma assistência especializada, capaz de restituir, da melhor maneira possível, a qualidade de vida e a rotina que o paciente tinha, antes do adoecimento. 

“Cuidados Paliativos ainda é uma área nova no Brasil. Coisa de cinco, 10 anos. E, se caracteriza, principalmente, por proporcionar um cuidado mais humanizado. É uma especialidade da medicina que enxerga o paciente de uma forma mais global, do ponto de vista clínico, emocional, social e humano”, explica o Intensivista e um dos primeiros paliativistas do RN, Rodrigo Vilar Furtado.

A ideia é oferecer àqueles pacientes que não possuem mais possibilidade de reversão clínica do quadro terminal em que se encontram, uma finitude da vida de forma mais tranquila, confortável e, quando possível, até sem sofrimento.

O projeto é composto pela formação de diversas equipes em Cuidados Paliativos, uma para cada hospital de referência do Estado, contendo preliminarmente médico, assistente social, enfermeiro e psicólogo. Para implantação em cada unidade e formação das equipes, serão necessários três meses de trabalho. No primeiro, Rodrigo identificará a rotina de cada hospital, no segundo, já conhecerá melhor os profissionais que compõem o serviço e, por fim, identificará quais profissionais tem o perfil necessário para o trabalho e formará as equipes.

Furtado almeja que as equipes, em um futuro próximo, possam contar com a adesão de outros profissionais como terapeutas ocupacionais, nutricionistas, farmacêuticos e fisioterapeutas.

Dr. Rodrigo trabalha com a previsão de lançar oficialmente os Cuidados Paliativos no estado agora neste mês de Dezembro.

Para outras informações: Assessoria de Imprensa 3232-7530/32

ASCOM/HMWG
Por  Marcelo Soares


Eduardo Albuquerque

sábado, 10 de dezembro de 2016

O PROGRAMA DE TELEMEDICINA da SESAP-RN – chega à marca de 460 mil tele eletrocardiogramas e 725 mil diagnósticos em Cardiologia - Apoio efetivo a REGIONALIZAÇÃO dos Serviços de Saúde no Rio Grande do Norte.

O Programa de Telemedicina da SESAP-RN implantado no em Setembro/2010, encontra-se em operação até a presente data, vem desenvolvendo assistência nas oito regiões de saúde na área da Tele eletrocardiograma via telefonia fixa, móvel e Internet nas zonas rurais e urbanas das cidades, nas Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Estratégia de Saúde da Família – PSF, Unidades de Pronto-atendimentos – UPAS’s e Hospitais estaduais, municipais e filantrópicos sob a gestão municipal, através de 225 aparelhos eletrocardiógrafos de 12 derivações simultâneas que realiza os exames através das demandas geradas nos atendimentos médicos (consultas), onde a enfermagem realiza os exames, transmite para a Central de Telemedicina (médicos especialistas) na cidade de São Paulo/SP e Uberlândia/MG, através da  ITMS do Brasil Ltda., empresa Contratada para prover através dos médicos cardiologistas que prestam os serviços interpretando e emitindo o diagnóstico através de laudos, como também fornecem a segunda opinião médica através da telefonia/Internet – os resultados dos eletrocardiogramas retornam em até 15 minutos para urgência e até 30 minutos para o paciente eletivo.
Em 2016.
Atendimentos realizados de: Janeiro - 10 Dezembro 2016

ü  Eletrocardiogramas realizados nos 167 municípios do RN = 81.827;
ü  Diagnósticos em cardiologia realizados em todo RN = 132.803
ü  Infartos diagnosticados em todo RN = 4.785
ü  Aparelhos Eletrocardiógrafos utilizados em todo RN = 188

O Rio Grande do Norte, através da Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP), foi o primeiro Estado do País a implantar, como política assistencial de saúde junto a sua RAS - Rede de Atenção à Saúde.

A Telemedicina representa um grande avanço na assistência cardiológica do Estado, contabilizando resultados positivos especialmente para os munícipes do SUS-RN, como também para todo o Sistema Único de Saúde.

O Projeto de Telemedicina foi aprovado pelo Ministério da Saúde que custeia através de Portaria os serviços, sendo hoje uma referência no serviço para o país.

Como não é impossível ter um cardiologista em cada município do Estado, e o eletrocardiograma necessita de um especialista para interpretá-lo, o Programa de Telemedicina é um suporte importante para cobrir locais sem a presença desse profissional, dessa maneira é possível sim, ter médicos cardiologistas especialistas "Virtuais" em todos os municípios do RN.


A Coordenação do programa foca atualmente para as Unidades de Estratégia de Saúde da Família – UESF, localizadas na zona rural dos municípios, áreas remotas, locais que por ventura não possua telefonia fixa, utilizaremos o sinal de telefonia móvel para prover a assistência a essa população.

Possuímos um banco de dados com mais de 725 mil diagnósticos em cardiologia, altamente rico para os trabalhos de epidemiologia e estudos por município, regiões e estado, podendo ser utilizados para emissão dos relatórios gerenciais e estáticos para cada gestor.

O Programa funciona de forma simples. “Basta uma linha telefônica convencional ou aparelho celular para enviar o exame por meio de sinais sonoros a uma Central da Telemedicina” – a Central decodifica a transmissão gravada em um banco de dados (prontuário eletrônico) imediatamente, a equipe médica de plantão analisa o eletrocardiograma enviado pelo médico.

Atendemos aquele paciente que busca a UBS, UESF, UPA ou um hospital com queixa de dor precordial, alguma queixa de dor no peito e que esteja dentro do que os protocolos da cardiologia, permite assim a realização do eletrocardiograma.

Atendemos também aos pacientes dos diversos municípios que necessitam de risco cirúrgico cardiológico para a realização de um procedimento cirúrgico eletivo.

Cada unidade executante gera seu boletim ambulatorial e informa ao DATASUS/MS sua estatística de realização dos tele eletrocardiogramas.

A demanda é clara e é preciso minimizar as dores, os sofrimentos, sequelas daquelas pessoas que utilizam o SUS-RN, seja o mais ou menos abastado, que possua ou não plano de saúde, chegou nas unidades, serão atendidos!

Perspectivas para 2017 com implantação de M.A.P.A. 24 Horas; Holter 24 horas; Espirometria e EEC - Eletroencefalograma.

Fonte: https://brasil.telemedicina.com/index.php
Eduardo Albuquerque - Coordenador - Cohur/Sesap

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Novembro Azul: saiba quais doenças mais afetam a saúde do homem

A partir do dia (1º), a campanha Novembro Azul passa a ser um movimento permanente e que contempla a saúde integral do homem. A proposta do Instituto Lado a Lado pela Vida, que coordena a ação, é mobilizar a população masculina e seus responsáveis diretos, no caso de crianças e adolescentes, para conhecerem mais sobre sua saúde, em diferentes fases da vida.


Na página da campanha, o instituto disponibilizou uma lista das doenças que mais afetam a saúde masculina, seja na infância, na adolescência, na fase adulta e na terceira idade. Ao clicar em cada uma delas, é possível encontrar informações sobre diagnóstico, fatores de risco, prevenção, sintomas e tratamento.

Na infância, as doenças citadas incluem fimose, infecção urinária e prostatite (inflamação da próstata). Já entre adolescentes, a lista destaca arritmia cardíaca, doenças sexualmente transmissíveis e ejaculação precoce. Na fase adulta, aparecem doenças como cálculo urinário e diversos tipos de câncer. Por fim, na terceira idade, integram a lista diabetes, disfunção erétil e hipertensão arterial.

“Por meio da informação, junte-se a nós na conscientização dos cuidados com a saúde e mudança de hábitos, da importância do diagnóstico precoce e adesão ao tratamento”, propõe o Instituto Lado a Lado pela Vida.

Sobre o Novembro Azul

Criada em 2011, a campanha, originalmente, visa orientar a população masculina sobre o câncer de próstata. A doença figura como o segundo tipo de câncer mais comum entre homens, com mais de 13 mil mortes anuais – uma a cada 40 minutos. Mais de 61 mil novos casos devem ser registrados no país em 2016, segundo o Instituto Nacional do Câncer.

Durante todo o mês de novembro, serão realizadas atividades de orientação sobre o câncer de próstata e a saúde do homem e ações para estimular a atividade física. Haverá distribuição de material informativo e prédios serão iluminados na cor azul – entre eles, o Viaduto do Chá, em São Paulo, e o Congresso Nacional, em Brasília.

Um dos destaques da programação é o II Fórum Ser Homem no Brasil, marcado para a próxima segunda-feira (7). Com apoio do Senado Federal, o evento vai reunir profissionais de saúde, parlamentares, governantes, representantes do Ministério da Saúde e população em geral para debater a prevenção e o combate ao câncer de próstata e outros tipos de câncer, como de pênis e testículo.

Nas redes sociais, a campanha vai tratar da saúde integral do homem e usará as hashtags #novembroazul , #denovembroanovembroazul , #menospreconceito e #maisvida. A programação completa do Novembro Azul pode ser conferida no site do instituto.

INCA - Estimativas para o ano 2016 no Estado do Rio Grandedo Norte - será de 930 casos de Neoplasia Maligna de Próstata.




Edição: Lidia Neves

Eduardo Albuquerque